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CONHEÇA POCONÉ - MATO GROSSO

 

Localizada, a 100 km de Cuiabá, Poconé é uma cidade histórica. Fundado em 1777, o município de 30 mil habitantes. Uma cidade hospitaleira e carrega ocostume das cadeiras na calçada demonstra a tradição de um povo que valoriza sua cultura.
Poconé também é conhecida internacionalmente como “a porta de entrada do Pantanal”, mato-grossense pois nela se inicia a rodovia Transpantaneira.
Assim é a cidade, um misto de tradições seculares e atrativos naturais.
Aproximadamente 80% do território de Poconé está localizado no Pantanal Norte. Com a maior planície de inundação do mundo, o Pantanal apresenta uma inigualável biodiversidade de plantas, peixes e aves. São jacarés, sucuris, araras-azuis, veados, antas, capivaras, tamanduás, emas e a onça pintada, além de centenas de pássaros que elegeram a região como uma das mais importantes do mundo para suas rotas migratórias.
Este paraíso ecológico tem seu período da seca entre os meses de Maio e Setembro e o período da cheia de Outubro a Abril. É interessante visitar o Pantanal em qualquer época do ano, pois a alternância da água proporciona espetáculos únicos.
Em Poconé possui duas entradas para o pantanal Rodovia Porto Cercado a estrada parque Transpantaneira, que segue até Porto Jofre. São 145 km de estrada sem asfalto e 120 pontes de madeira e 2 de concreto. Nesta rodovia estão os principais atrativos turísticos do Pantanal oferecido pelas pousadas.

Conheça a Cavalhada de Poconé

É uma manifestação cultural trazida para Mato Grosso em fins do século XVIII, sendo especialmente difundida em Poconé. É realizada juntamente com a Festa de São Benedito, no mês de junho.
A Cavalhada é uma batalha fictícia, por meio de competições hípica entre os exércitos, azul Cristão e vermelho Mouro. Um espetáculo a céu aberto, onde cada detalhe, do figurino ao cenário, surpreende pela riqueza de detalhes. São cavalos, cavaleiros, pajens, uma princesa e um castelo produzidos para um grande evento. 
 
Cavalhada de Poconé é uma festividade de origem portuguesa a Cavalhada chegou a Mato Grosso em 1769, em comemoração à chegada de Luiz Pinto de Souza Coutinho, capitão general e terceiro governador da capital de Mato Grosso, fixando-se no município pantaneiro de Poconé.

 

A manifestação se ausentou do cenário cultural mato-grossense por 35 anos (de 56 a 90), mas retornou em 1991 com muito pique. E dessa forma, a Cavalhada, palco de torneios medievais acirrados em arenas européias, ganhou destaque na tradição e cultura mato-grossense. A manifestação é comumente associada a famosos episódios da história e da literatura universal, como a Guerra de Tróia e As Cruzadas. Cavalos e cavaleiros ricamente ornamentados competem ao som do repique de uma “caixa”. A Cavalhada acontece todos os anos durante a Festa de São Benedito, em junho e além do embate entre os exércitos Mouros e Cristãos, a Cavalhada tem ainda o Baile dos Cavaleiros, a Festa da Iluminação (com espetáculo pirotécnico), a Dança dos Mascarados, siriri e cururu e é encerrada com um grande show popular. Cavaleiros e pajens com vestimentas e adereços riquíssimos posicionam-se nos seus cavalos que, com singular adorno, enfeitam-se de plumas, fitas e guizos. Em seguida adentram na arena travando lutas ao som do repique da "caixa", um peculiar instrumento de percussão, compassado ao trote dos cavalos e ao tilintar dos guizos.Cada exercito e composto por 12 cavalheiros e seus respectivos pajens. A festa começa a entrada do exército Mouro com vermelho, e do exército Cristão cor azul, depois com a entrada da rainha, e dos mantenedores ( pessoas que mandam no exército), em seguida do embaixador, depois as bandeiras do Divino Espírito Santo e de São Benedito, 
Dança dos Mascarados
 
É uma dança típica do município que mescla contradanças europeias, danças indígenas e ritmos afros. Sua maior peculiaridade é ser dançada exclusivamente por homens, sendo que a metade deles usa trajes masculinos e a outra metade femininos. Os dançarinos cobrem o rosto com máscaras coloridas, assim como são vivamente vibrantes as cores de suas vestimentas.
Esta dança não se assemelha a nenhuma outra encenada no país, sendo misteriosa a sua origem mesmo aos mais antigos poconeanos.  
 
Curiosamente, apenas os homens participam. Vestidos com máscaras e roupas coloridas, eles se agrupam em pares, sendo que metade dos dançarinos usam roupas de mulher.
A música tocada durante as apresentações é parecida com a das bandas de coreto, com instrumentos como saxofone, tuba, pistons, pratos e tambores.
O ponto auto da dança é a trança de fitas.
As máscaras utilizadas são feitas com tela de arame e colocadas em uma madeira para modelagem. Em seguida, recebem um banho de tinta.
Apresentada desde 1915, a Dança dos Mascarados é considerada uma das manifestações culturais mais antigas do Mato Grosso.
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